ONU e universidade da África do Sul promovem competição internacional aberta para alunos de Direito
28/04/2016 15h26
Em parceria com o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), a Universidade de Pretoria da África do Sul promoverá em julho sua 8ª Competição Mundial de Simulações Jurídicas de Direitos Humanos.
O evento – que leva o nome de Nelson Mandela em homenagem ao líder sul-africano – acontece entre os dias 18 e 20 nas instalações da ONU em Genebra.
O concurso vai reunir até 75 participantes de 25 universidades que representem os cinco grupos regionais da ONU – África; Ásia e Oriente Médio; Europa Oriental; América do Sul e Caribe; Europa Ocidental e outras. A competição será promovida no âmbito do Dia Internacional Nelson Mandela, celebrado no primeiro dia do evento.
A competição será realizada em inglês e é aberta a estudantes de graduação e mestrado de cursos de Direito de todo o mundo. O prazo para se inscrever é 16 de maio. Saiba mais informações sobre o cadastramento e a inscrição aqui.
Ao longo dos últimos sete anos em que foi realizada, a competição se consolidou como um dos principais eventos educativos internacionais no campo dos direitos humanos. Segundo a organização do evento, trata-se de uma oportunidade única para reunir instituições de ensino e alunos de diferentes partes do mundo em um debate sobre o sistema comum de direitos humanos das Nações Unidas, sem ignorar especificidades nacionais ou regionais.
As universidades que quiserem participar escolhem dois alunos – preferivelmente, um homem e uma mulher. Os estudantes devem enviar propostas de argumento escritas para um caso hipotético, que serão avaliadas por um painel de especialistas.
As cinco melhores equipes de cada região serão, então, convidadas a viajarem a Genebra para participarem das rodadas pré-finais da competição. Nesta etapa, os grupos terão defender os dois lados da situação imaginada diante de especialistas em direitos humanos.
Serão selecionadas duas equipes para a rodada final, presidida por juízes de tribunais e cortes internacionais. A ex-alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, já integrou o júri em edições anteriores do concurso.