Projeto Humanizando o Direito recebe convidados especiais
27/06/2016 14h02
O curso de Direito do Centro Universitário Metodista – IPA encerrou na manhã de hoje (27), as atividades da cadeira de Direito dos Contratos, do terceiro semestre, com evento do Projeto Humanizando o Direito, onde os alunos tiveram a oportunidade de assistir à duas palestras de convidados especiais.
O idealizador do projeto e professor do IPA, Dr. Alexandre Terres Petry, falou sobre os objetivos de propor um semestre no qual os alunos realizassem mais atividades práticas e realistas, substituindo os métodos tradicionais de avaliação. Segundo Petry, os alunos como protagonistas das atividades é o mais importante para esse Curso que, desde seus primórdios, tem enfoque nos Direitos Humanos. “As atividades tinham como objetivo a resolução de problemas, motivação. Nosso intuito era que 30 alunos participassem, mas foram 60 que realizaram audiências” – elogia. O docente ainda incentivou os alunos a não desistirem nas dificuldades que surgem e agradeceu pela colaboração e interesse nos trabalhos propostos.
O encerramento das atividades do semestre foi com a palestra especial “Lineamento das Obrigações de dar e entregar, fazer e não fazer, frente ao novo CPC”, ministrada pelo Advogado e Desembargador aposentado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e Membro da Academia Brasileira de Direito Civil, Dr. Arnaldo Rizzardo. “As obrigações estão dentro de um contrato e, sabemos que, existem outras obrigações na vida prática de muita importância, relacionadas ao contrato” – salienta. O convidado trouxe exemplos e citou como podem ocorrer na vida profissional dos estudantes.
A Juíza de Direito, Dra. Káren Bortoncello, falou sobre “A prevenção e o tratamento do super endividamento na atualização do Código de Defesa do Consumidor”. Segundo a juíza, é comum problemas conjugais surgirem devido a situação financeira do casal. Por isso, acordos entre partes em casos de divórcio são difíceis de acontecer, uma vez que há a partilha de dívidas, e não de bens. “Nas audiências queríamos aproximar, em um ambiente coletivo, credores e devedores, para restabelecer a saúde financeira da família. Com os credores reunidos para ouvir o devedor, surge a solidariedade” – explica.