IPA convida técnico de Vigilância Ambiental para averiguação de focos do Mosquito Aedes Aegypt
15/04/2016 11h41 - última modificação 18/04/2016 16h45
O Centro Universitário Metodista IPA preocupado com a atual situação epidemiológica dos casos de dengue e zika vírus no país, convidou o técnico da Vigilância ambiental, Jair Pereira Martins, da 2ª CRS da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul para fazer uma inspeção no IPA, com o intuito de identificar possíveis focos de larvas do mosquito Aedes aegypti. Segundo relatório emitido pelo técnico, não foram encontradas larvas do mosquito, mas foram apontados pontos que podem vir a se tornar possíveis focos.
Relatório da visita de inspeção do pátio do Centro Universitário Metodista - IPA para a presença de focos do mosquito Aedes aegypti ou de locais propícios à proliferação do mesmo.
Ao realizar a visita, pudemos observar que embora seja um espaço físico muito grande, não há a presença de lixo exposto, no entanto, observamos alguns pontos que podem vir a se tornar um criadouro.
a) Existe um grande número de ralos no pátio que embora no dia da visita não tenha sido observado água parada, mas que podem vir a acumular. Sugerimos a colocação de telas de proteção ou aplicação de cloro, que evitaria o acesso para desova dos mosquitos.
b) Há uma grande quantidade de caixas de lobo, rachadas, quebradas. Orientamos que as mesmas devem ser concertadas e totalmente vedadas evitando também o acesso dos mosquitos.
c) Atrás do prédio B existe o oco de uma árvore que foi cortada e que oferece condição para acúmulo de água. Sugerimos preencher com algum material (pode ser com cimento e areia).
d) No muro dos fundos, há uma grande quantidade de pequenas colunas que possuem no centro, um cano de ferro, alguns apresentavam a presença de água acumulada, no entanto, não foram encontradas larvas de mosquitos.
e) No pátio do estacionamento foram colocados canos para demarcar o local, alguns com água e outros com lixos (papéis de balas e outros) sugerimos tampá-los.
f) No dia da visita, não pudemos observar as calhas, dada a altura, no entanto sugerimos que sejam verificadas periodicamente, pois como algumas estão muito próximas das árvores, podem ficar obstruídas com folhas e galho, ocasionando o acúmulo de água.
O Centro Universitário Metodista IPA, preocupado com o cenário de proliferação do mosquito, está providenciando imediatamente as ações sugeridas no relatório com o propósito me manter os diferentes locais da IES livres de focos do Aedes aegypti.
Cabe esclarecer, que nem todos os A. aegypti transmitem a doença, porque nem todos estão infectados com o vírus. Os mosquitos não nascem com os vírus. Para que a transmissão da doença aconteça, é preciso que o vetor esteja infectado e infectivo – o que são coisas diferentes.
O mosquito fêmea se torna infectado quando suga o sangue de alguém doente, no curto período em que esta pessoa tem várias partículas do vírus circulando em seu sangue. Neste momento, o mosquito terá o vírus em seu sistema digestório, mas ainda não é capaz de transmiti-lo. Entre 10 e 12 dias depois, as partículas do vírus se disseminam pelo organismo do A. aegypti, se multiplicam e invadem suas glândulas salivares: neste momento, o mosquito fêmea se torna infectivo e, somente a partir daí, poderá transmitir o vírus a outra pessoa.