Semana do Ministério Público debateu as reformas do código de processo penal
por Faculdade Metodista de Santa Maria
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publicado
03/03/2009 04h50,
última modificação
18/05/2016 16h36
Evento realizado na FAMES buscou aproximar operadores(as) do Direito e acadêmicos(as) em dois dias de palestras
03/03/2009 04h50 - última modificação 18/05/2016 16h36

Queremos falar para o futuro, para que esses jovens possam no futuro estar conosco defendendo a sociedade. O pensamento colocado pelo Promotor de Justiça David Medina da Silva no início de sua palestra na abertura da Semana do Ministério Público realizada na FAMES nos dias 23 e 24 de outubro, demonstrou o principal objetivo da atividade: aproximar operadores(as) do Direito e acadêmicos(as).
Com uma fala voltada para o social, que destacou a importância da sensibilidade nas ações do judiciário, o promotor atualizou o público sobre as reformas processuais penais no tribunal do júri. Para David da Silva, o tribunal do júri aproxima do justo. Júri é sentimento, é a justiça como valor e não somente como está no papel.
Nesse sentido, criticou a interpretação literal das leis por parte dos operadores do direito. Interpretação literal é pobre, paupérrima, temos que nos desvincular dela. Não é para isso que estudamos tanto tempo, ressaltou.
O tema da justiça norteou a explanação do promotor. A justiça é a maior das virtudes e o direito é a busca pela justiça. Quando falamos em justiça estamos falando de uma coisa intangível, impalpável, que só sabemos definir melhor quando ela nos falta.
Envolvendo o público em sua fala, David da Silva pediu a todos que acreditam na justiça para levantar a mão. Diante do respaldo da platéia, observou: O que vai resolver a maldade não são as leis, são essas mãos que acreditam na justiça. Acreditarmos na justiça significa acreditarmos em um caminho. Justiça tem muito a ver com dignidade.
Outra questão bastante discutida e questionada, conforme David da Silva, é o fato do júri ser composto pela sociedade. Porque o júri não pode ter representação da sociedade, que não tem conhecimento jurídico, se as leis e reformas na constituição são feitas por parlamentares que em sua maioria também não são da área jurídica e isso é um processo bem mais complexo, questionou.
A Semana do Ministério Público também debateu as Alterações referentes à prova e procedimentos no Código de Processo Penal e As reformas no Código de Processo Penal e a efetividade do combate aos crimes do colarinho branco. Os temas foram abordados respectivamente pelo Procurador da República em Ribeirão Preto, Andrey Borges de Mendonça e o Procurador da República em São Paulo, Rodrigo de Grandis.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira
Com uma fala voltada para o social, que destacou a importância da sensibilidade nas ações do judiciário, o promotor atualizou o público sobre as reformas processuais penais no tribunal do júri. Para David da Silva, o tribunal do júri aproxima do justo. Júri é sentimento, é a justiça como valor e não somente como está no papel.
Nesse sentido, criticou a interpretação literal das leis por parte dos operadores do direito. Interpretação literal é pobre, paupérrima, temos que nos desvincular dela. Não é para isso que estudamos tanto tempo, ressaltou.
O tema da justiça norteou a explanação do promotor. A justiça é a maior das virtudes e o direito é a busca pela justiça. Quando falamos em justiça estamos falando de uma coisa intangível, impalpável, que só sabemos definir melhor quando ela nos falta.
Envolvendo o público em sua fala, David da Silva pediu a todos que acreditam na justiça para levantar a mão. Diante do respaldo da platéia, observou: O que vai resolver a maldade não são as leis, são essas mãos que acreditam na justiça. Acreditarmos na justiça significa acreditarmos em um caminho. Justiça tem muito a ver com dignidade.
Outra questão bastante discutida e questionada, conforme David da Silva, é o fato do júri ser composto pela sociedade. Porque o júri não pode ter representação da sociedade, que não tem conhecimento jurídico, se as leis e reformas na constituição são feitas por parlamentares que em sua maioria também não são da área jurídica e isso é um processo bem mais complexo, questionou.
A Semana do Ministério Público também debateu as Alterações referentes à prova e procedimentos no Código de Processo Penal e As reformas no Código de Processo Penal e a efetividade do combate aos crimes do colarinho branco. Os temas foram abordados respectivamente pelo Procurador da República em Ribeirão Preto, Andrey Borges de Mendonça e o Procurador da República em São Paulo, Rodrigo de Grandis.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira