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Recordar é viver: Escola para Adultos participa de Hora do Conto

por Dara Luiza Hamann publicado 12/09/2017 11h28, última modificação 03/07/2018 09h40
Atividade foi realizada na disciplina de Psicologia

12/09/2017 11h28 - última modificação 03/07/2018 09h40

“Saudade... tenho saudade do tempo em que eu nem sabia que esta palavra – saudade – infelizmente existia”. Esses versos de rima e saudade foram escritos em um dos pedaços de pano da Colcha de Retalhos da Escola para Adultos da Faculdade Metodista de Santa Maria. A dinâmica foi realizada na tarde de quarta-feira, dia 6 de setembro, na disciplina de Psicologia. Os alunos ainda participaram de Hora do Conto.

Hora do Conto - EA

Cláudia interpretou as vovós de antigamente e depois as da atualidade. 

A aula de recordações contou com o apoio da pedagoga e contadora de histórias Cláudia Larini de Oliveira. Ela começou caracterizada como uma vovó de antigamente, usando lenço e óculos redondos. Aos poucos, foi tirando os adereços e ficou mais parecida com as avós da atualidade, que são mais modernas. Conforme ela, este é o objetivo da história da Colcha de Retalhos, instigar a memória que os alunos da Escola para Adultos têm de suas avós e como eles próprios são hoje, com os seus netos. “Mudam as características, mas o amor e o afeto continuam iguais”, declara.

Hora do Conto - EA

 

Izara Campos Velho (à direita) é a autora dos versos citados no início da notícia. 

 

A história aborda a relação de uma avó com o neto. Ela faz uma colcha de retalhos para que o menino possa lembrar os momentos especiais que viveram juntos. Cada parte da colcha corresponde a uma recordação, uma saudade. Da mesma forma, cada aluno da Escola para Adultos recebeu um retalho para escrever uma lembrança, que integrará a Colcha de Retalhos do grupo. A dinâmica ainda teve a realização de desenhos individuais a partir das memórias de cada um.

Hora do Conto - EA

Bolo e café foram servidos para os alunos degustarem. 

Café passado na hora e bolo fizeram parte do cenário saudosista. De acordo com a professora de Psicologia, Amanda Diehl, o propósito é possibilitar o reconhecimento da ambiência da “casa da vovó” por meio dos sentidos. “Recordar lembranças e histórias é uma maneira lúdica e divertida de viajar no tempo”, acrescenta. 

Aluna da Escola para Adultos desde 2010, Maria Zorá Rieffel Cardoso disse que a atividade foi inédita e a surpreendeu. “Me comovi às lágrimas, pois todos temos alguma saudade e este é um tema que mexe com as emoções. Fico muito grata pela exposição realizada”, declara.

 

Assessoria de Imprensa

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