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Projeto de extensão da FAMES proporciona vivência no Lar das Vovozinhas

por Faculdade Metodista de Santa Maria — publicado 29/05/2008 14h20, última modificação 18/05/2016 16h36
Acadêmicos(as) de Educação Física realizam mais uma etapa do programa para idosos institucionalizados em clima de festa

29/05/2008 14h20 - última modificação 18/05/2016 16h36

Projeto de extensão da FAMES proporciona vivência no Lar das Vovozinhas
Os (As) acadêmicos(as) do curso de Educação Física da Faculdade Metodista estiveram no Lar das Vovozinhas, entidade que abriga cerca de 200 senhoras, desenvolvendo mais uma etapa do programa de atividades físicas para idosos institucionalizados – PRAFIS. As moradoras do lar foram surpreendidas na segunda-feira (26/05) por uma festa organizada pela equipe do projeto e também por alunos(as) do 1º semestre da graduação.

O programa já é desenvolvido há seis anos pela professora Tatiana Trevisan, que coordena o projeto. Ela explica que inicialmente as atividades eram desenvolvidas apenas nos dias de visitas. “Aos domingos elas se arrumam e sentam no pátio esperando a chegada da família, só que na maioria dos casos ninguém vem. Então começamos a preencher esse espaço”.

Com o passar do tempo às visitas se tornaram mais freqüentes e hoje o trabalho que envolve entretenimento, atividades físicas e reabilitadoras é desenvolvido três vezes na semana por uma acadêmica monitora em parceria com a professora. Os(as) estudantes das disciplinas de Recreação e Atividade física para a 3ª idade, participam do projeto acompanhando algumas visitas e reforçando a equipe que busca levar mais alegria ao lar. “Não estamos aqui para fazer laboratório ou estágio, e sim para uma vivência que tem como objetivo tornar esse momento mais feliz para elas”, explica a professora.

A festa dessa semana foi um exemplo das atividades realizadas em conjunto com os demais estudantes do curso: desde a decoração do ambiente com balões até o molho do cachorro quente servido no lanche das vovós foram preparados pelos(as) acadêmicos(as). A maioria das moradoras do lar beneficiadas pelo projeto aguardaram em seus quartos a ajuda dos(as) alunos(as) para que pudessem chegar até o salão de festas da entidade. Antes de buscá-las, os(as) estudantes receberam uma única e especial recomendação da professora, ressaltando que a função deles(as) era diverti-las.

E o momento foi mesmo de muita diversão para as vovós, que tiveram as unhas pintadas, a maquiagem feita e foram convidadas para dançar pelo grupo acadêmicos(as) ao som da gaita de uma das moradoras. “Quando fazem festa pra gente dançar eu adoro, todas ficamos muito contentes. Quando eles vão embora fico com saudade”, conta dona Geneci Marques, de 79 anos.

A acadêmica monitora do projeto Fátima Fruet, do 7º semestre de Educação Física, está no projeto há mais de um ano e diz que o início do trabalho foi um grande desafio. “Eu não conseguia nem entrar na ala psiquiátrica. Hoje eu vejo que aprendi muito, recebo muito carinho. Como elas não têm família, tentamos suprir essa ausência”, explica.

Depois de receber muitos abraços, quem participou pela primeira vez do projeto garante que pretende voltar ao lar. “Está sendo muito gratificante, a gente fica com um aperto no coração, pois não damos valor a certas coisas e elas ficam tão felizes somente com a nossa atenção, quero continuar no projeto”, diz Leonardo Machado, do 1º semestre do curso.

Jornalista responsável: Ana Paula Nogueira
Colaboração e fotos: Thaís Pedrazzi