Maio: Mês da família e mês do Metodismo
06/05/2016 15h34
O mês de maio foi sempre conhecido como o mês das noivas, mas para nós cristãos metodistas este mês é conhecido como o Mês da Família e também o Mês do Metodismo.
Durante todo o mês é comum desenvolvermos atividades que nos lembram o quanto a família é importante para a organização de uma sociedade saudável, quando todos os componentes estão voltados para um único objetivo viverem juntos os ensinamentos de Jesus. É como diz um dos hinos de nosso Hinário Evangélico “Os caminhos pisamos juncados, sim juncados de ramos em flor; surgem bênçãos de todos os lados QUANDO REINA NO LAR DOCE AMOR!” (hino 497).
Apendemos que família é o Sonho de Deus. Ele criou homens e mulheres para viverem juntos e para se multiplicarem em amor, respeito, solidariedade, fraternidade, união, paz, alegria, harmonia, etc e tal...
Família é nosso bem maior, que devemos celebrar todo tempo. Por isso, tiramos um mês de nosso ano para nos lembrarmos especificamente dela. E como parte da “família”, no segundo domingo de maio é celebrado o Dia das Mães.
E também este mês, nós metodistas nos lembramos que foi no dia 24 de maio de 1738 que John Wesley, fundador do Metodismo, teve sua experiência com Deus, que modificou sua percepção da vida e de seu ministério. E depois desta experiência religiosa o Metodismo teve um avanço surpreendente. Por isto também celebramos, neste mês, o mês do Metodismo.
Revda. Gladys Barbosa Gama
Coordenadora CONAPEU
MÃE, UMA EXPRESSÃO DE AMOR
O “Dia das Mães” é um dia como todos do calendário, porém advém com uma oportunidade reflexiva e desafiadora, por isso diferenciamos. Esse momento é quando percebemos que a figura de mãe traz consigo o revestimento do caráter de Deus, a prudência, a sabedoria e a humildade.
Vários exemplos de mulheres – mães que podemos citar como Maria, Lóide, Eunice - revelam esse comportamento. Quando o apóstolo Paulo escreve a seu filho na fé, Timóteo, ele o faz com lágrimas nos olhos e expectativa no coração pelo desejo do reencontro (I Timóteo 1.4-5). Talvez muitos quisessem fazê-lo hoje, porém não conseguem. O tempo já não permite mais, a ausência se eternizou e, quem sabe, até mesmo alguns perderam a sensibilidade do desejo e do aconchego, enfim do reencontro. Elas já não estão mais presentes e deixaram a saudade!
As atitudes dessas mulheres, mãe, avó, demonstram o reconhecimento da fé que Lóide e Eunice tiveram ao cuidar de Timóteo. Quem ama cuida, não abandona, sacrifica e se entrega de maneira integral.
A maternidade responsável, hoje mais do que nunca necessária, considera os valores da autenticidade, da humildade e do amor. Este último, trazendo as experiências da ternura e da conciliação. São padrões bíblicos que estabelecem pilares sólidos para a difícil tarefa de instruir filhos e filhas.
Entretanto, não podemos esquecer da diversidade materna no mundo que nos envolve: mães juvenis, adultas, jovens e idosas, mães biológicas ou adotivas, mães solteiras e mães coletivas. Todas elas com o mesmo desafio – “CUIDAR DA VIDA DE SEUS FILHOTES”.
Esse cuidado parte da consciência de seus sentimentos, suas emoções, dos seus tratos e responsabilidades, os quais irão acalentar e alentar os pequeninos e pequeninas, com vistas a uma formação cristã e cidadã comprometida com a vida.
Essas mães, segundo a Palavra de Deus, são virtuosas e sábias quando produzem frutos, tanto de arrependimento, quanto de zelo e compreensão. São aquelas que, “ao redor da mesa”, promovem a vida por meio do bem estar e da comunhão entre os filhos. Que não se dão a contendas, nem a discussões inúteis, e nunca têm atitudes de discriminação e abandono.
Portanto, no dia a dia de cada mãe, oramos e desejamos que as bênçãos de Deus repousem sobre a mente e o ventre de cada uma. Que tenham sabedoria, paciência, alegria e disposição para educar seus filhos e das “outras”, estando perto ou longe.
Parabéns mães, sejam felizes, vivam a maternidade eterna com prazer.
Rev. Antonio Augusto de Souza
Pastoral Escolar e Universitária – IMIH