Fórum debate a reforma ortográfica
por Faculdade Metodista de Santa Maria
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publicado
08/10/2007 07h46,
última modificação
18/05/2016 16h36
Evento que aconteceu na sexta-feira (05/10) reuniu autoridades da área de Letras para discutir o tema
08/10/2007 07h46 - última modificação 18/05/2016 16h36

O Fórum de Discussão Reforma Ortográfica na língua portuguesa: Perspectiva da mudança e repercussões no Brasil reuniu professores(as), pesquisadores(as) e estudantes da área de Letras para debater o tema na sexta-feira (05/10), no auditório Alice Denison, do Instituto Metodista Centenário. Na abertura, a mediadora, professora Magda Kessler, do curso de Letras da FAMES, apresentou um breve histórico das regras ortográficas, identificando algumas modificações que a ortografia da língua portuguesa poderá sofrer com a reforma proposta.
Se a reforma ortográfica se concretizar, por exemplo, as letras K, W e Y, passarão a fazer parte do alfabeto e ele terá 26 letras. Também será o fim do trema nas palavras, além de alterações quanto a acentuação. Segundo o professor Laurindo Dalpian, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIFRA, a reforma tem pontos positivos e negativos. Se olharmos o lado das crianças e o de quem vai aprender a ortografia, eu acho válido, explica.
Para a professora de cursinho pré-vestibular, Maria Angélica Machado, toda mudança causa uma certa resistência. A reforma é necessária, apesar de eu não concordar com alguns pontos dela. A nossa língua é fonética, então o trema não deveria ser extinto. Eles deixaram de lado algumas coisas que poderiam facilitar e complicaram outras.
Já a professora Nina Célia Barros, Coordenadora do curso de Letras da UFSM, apresentou textos escritos desde o início do século apontando a evolução da grafia através do tempo. Mas, apesar da evolução natural da escrita, ela também se mostra reticente quanto à reforma.
Se a reforma ortográfica se concretizar, por exemplo, as letras K, W e Y, passarão a fazer parte do alfabeto e ele terá 26 letras. Também será o fim do trema nas palavras, além de alterações quanto a acentuação. Segundo o professor Laurindo Dalpian, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIFRA, a reforma tem pontos positivos e negativos. Se olharmos o lado das crianças e o de quem vai aprender a ortografia, eu acho válido, explica.
Para a professora de cursinho pré-vestibular, Maria Angélica Machado, toda mudança causa uma certa resistência. A reforma é necessária, apesar de eu não concordar com alguns pontos dela. A nossa língua é fonética, então o trema não deveria ser extinto. Eles deixaram de lado algumas coisas que poderiam facilitar e complicaram outras.
Já a professora Nina Célia Barros, Coordenadora do curso de Letras da UFSM, apresentou textos escritos desde o início do século apontando a evolução da grafia através do tempo. Mas, apesar da evolução natural da escrita, ela também se mostra reticente quanto à reforma.