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Diretora de Unidade do IMC recebe comenda Luiza Mahin

por Faculdade Metodista de Santa Maria — publicado 24/11/2011 13h23, última modificação 18/05/2016 16h37
Distinção foi recebida pela professora Luciana Dias, em 12 de novembro, no Museu Treze de Maio

24/11/2011 13h23 - última modificação 18/05/2016 16h37

Diretora de Unidade do IMC recebe comenda Luiza Mahin
Como parte da programação da 23ª Semana da Consciência Negra de Santa Maria, foi entregue no dia 12 de novembro a comenda Luiza Mahin à diretora de unidade do Instituto Metodista Centenário, Luciana Dias. A comenda, instituída em 2011 pelo Museu Treze de Maio e pela Coordenadoria Municipal de Igualdade Étnico-Racial de Santa Maria, representando ainda outras entidades do movimento negro, tem o propósito de homenagear pessoas negras que se destacam na sociedade pelo trabalho que realizam.

Segundo Giane Vargas Escobar, diretora do Museu Treze de Maio, a escolha do nome da professora Luciana Dias foi unânime entre as instituições que conferem a comenda. “A professora Luciana representa uma referência positiva para o Movimento Negro pela luta, por ser mulher e por estar no patamar que está, como diretora de uma instituição de ensino. É um orgulho para crianças, jovens e adultos negros que podem nela se espelhar”, destaca.

Já a diretora do IMC, diz que recebeu a comenda com um misto de alegria e surpresa. “A gente nunca espera um reconhecimento de tamanho valor, mas saber que de alguma forma o meu trabalho aqui na cidade tem sido percebido de forma tão positiva pelas principais entidades que representam o povo negro, a ponto de receber uma comenda que carrega uma história tão linda e relevante como foi a de Luiza Mahim, me faz pensar em muitas coisas, inclusive na importância de termos e sermos referência de liderança constituída na luta do dia a dia com vistas a abrirmos espaços para as novas gerações”.

Luiza Mahin, que dá nome a comenda, nasceu em 1812 e foi militante das causas negras e antiescravagistas. Ela transformou sua casa em quartel-general de revoltas negras que ocorreram em Salvador no século 19 e participou ativamente da maior rebelião ocorrida até então, a chamada Revolta dos Malês, em 1835. Por isso, conforme Giane Escobar, ela ficou na história e merece reconhecimento e divulgação de sua trajetória.


Jornalista responsável e foto: Ana Paula Nogueira