Cátedra de Gênero da FAMES participa da I Semana Municipal da Mulher
por Faculdade Metodista de Santa Maria
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publicado
19/03/2009 08h36,
última modificação
18/05/2016 16h35
Palestra realizada na instituição abordou o papel da mulher diante das transformações sociais
19/03/2009 08h36 - última modificação 18/05/2016 16h35

Discutir o papel da mulher no contexto das transformações sociais foi a proposta da palestra realizada no dia 13 de março na Faculdade Metodista. A atividade fez parte da I Semana Municipal da Mulher, promovida pela Prefeitura, Câmara de Vereadores e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em parceria com outras entidades e instituições.
O palestrante, Prof. PhD Ricardo Rossato, observou que estamos caminhando para um outro tempo, um tempo de passagem. 'Hoje é senso comum de que estamos vivendo o final de uma era'.
Nesse contexto, ao colocar que hoje as mulheres são maioria no ensino superior brasileiro, observou que a universidade até o século XX foi um universo masculino e que as mulheres tiveram acesso a faculdade 600 anos depois de sua existência. 'Espero que um dia não haja mais o Dia Internacional da Mulher, nem o Dia do Trabalho, mas que todos os dias sejam dignificados'.
A necessidade da igualdade de direitos ganhou destaque na fala do professor, que considera a sociedade em que vivemos mais desigual do que no tempo dos escravos. 'Somos filhos de um tempo que nos desengaja. Quem não tem acesso aos direitos não é completamente humano'.
Consequentemente os avanços tecnológicos e as transformações sociais e culturais pelas quais a sociedade passou tem aspectos positivos e negativos segundo Rossato. 'Nós mudamos muito, foi bom, foi necessário, mas nossa grandeza está menor. Hoje nós temos muito mais meios de viver do que razões para viver'.
O evento contou com a presença da Vereadora Sandra Rebelatto e da dignatária da Cátedra de Gênero, Wilma Roberts, que em momento anterior a palestra falou da sua trajetória de 52 anos de trabalho em prol das mulheres. 'Aprendi muitas coisas com as brasileiras e nessa cidade que eu amo. Mas há sempre muito que fazer, já que a Igreja Metodista atua em mais de 100 países'.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira
O palestrante, Prof. PhD Ricardo Rossato, observou que estamos caminhando para um outro tempo, um tempo de passagem. 'Hoje é senso comum de que estamos vivendo o final de uma era'.
Nesse contexto, ao colocar que hoje as mulheres são maioria no ensino superior brasileiro, observou que a universidade até o século XX foi um universo masculino e que as mulheres tiveram acesso a faculdade 600 anos depois de sua existência. 'Espero que um dia não haja mais o Dia Internacional da Mulher, nem o Dia do Trabalho, mas que todos os dias sejam dignificados'.
A necessidade da igualdade de direitos ganhou destaque na fala do professor, que considera a sociedade em que vivemos mais desigual do que no tempo dos escravos. 'Somos filhos de um tempo que nos desengaja. Quem não tem acesso aos direitos não é completamente humano'.
Consequentemente os avanços tecnológicos e as transformações sociais e culturais pelas quais a sociedade passou tem aspectos positivos e negativos segundo Rossato. 'Nós mudamos muito, foi bom, foi necessário, mas nossa grandeza está menor. Hoje nós temos muito mais meios de viver do que razões para viver'.
O evento contou com a presença da Vereadora Sandra Rebelatto e da dignatária da Cátedra de Gênero, Wilma Roberts, que em momento anterior a palestra falou da sua trajetória de 52 anos de trabalho em prol das mulheres. 'Aprendi muitas coisas com as brasileiras e nessa cidade que eu amo. Mas há sempre muito que fazer, já que a Igreja Metodista atua em mais de 100 países'.
Jornalista responsável e fotos: Ana Paula Nogueira