Aula Magna do curso de Educação Física aborda a ação do profissional no ensino fundamental e médio
por Faculdade Metodista de Santa Maria
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publicado
13/03/2008 10h59,
última modificação
18/05/2016 16h36
Palestra foi realizada pela professora Maria Beatriz Gorski, do Centro Universitário Metodista IPA
13/03/2008 10h59 - última modificação 18/05/2016 16h36

Uma aula sobre a história, a construção curricular, a consolidação dos cursos de Educação Física e a formação dos(as) profissionais na área. Esses foram alguns dos assuntos expostos na aula magna do curso de Educação Física da FAMES na segunda-feira (10/03). Calouros(as), veteranos(as) e professores(as) assistiram a palestra da Profª Dra. Maria Beatriz Gorski, do Centro Universitário Metodista IPA, em dois momentos, pela manhã e à noite.
A partir do tema proposto, 'A Ação do Profissional de Educação Física no Ensino Fundamental e Médio', Maria Beatriz apresentou o histórico da constituição dos cursos até os dias de hoje, destacando que o reconhecimento à atuação do(a) profissional se deu a partir do século XVIII, quando não era mais permitido ensinar sem a licença do Estado.
Outro momento significativo nesse campo, segundo a professora, aconteceu no século XIX, com a criação de instituições de formação de professores(as). Hoje, os cursos de Educação Física estão no 4º modelo curricular desde a sua implementação e, as principais mudanças, se encontram na divisão entre licenciatura e bacharelado.
Na prática, a graduação em licenciatura permite ao (a) profissional atuar nas escolas, já o (a) bacharel deve trabalhar fora desse campo, podendo atuar como treinador(a), orientador(a) de atividades físicas em clubes e entidades, entre outras funções. 'Há uma quebra na tradição generalista que formava o profissional/professor para trabalhar no âmbito escolar e não escolar', explica.
Nessa perspectiva, a professora destacou alguns desafios dos cursos na atualidade. Na licenciatura, eles estão em organizar currículos com o ensino voltado para a aprendizagem do(a) aluno(a), que tratem da diversidade escolar e promover atividades de enriquecimento cultural e de práticas investigativas. Já na graduação em bacharelado o desafio está em garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
Dando um tom mais emotivo a sua exposição, Maria Beatriz enfatizou que o profissional de Educação Física exerce um papel social. 'É na escola que existe o nosso maior resgate com a sociedade brasileira. Não podemos parar de sonhar', finalizou.
A partir do tema proposto, 'A Ação do Profissional de Educação Física no Ensino Fundamental e Médio', Maria Beatriz apresentou o histórico da constituição dos cursos até os dias de hoje, destacando que o reconhecimento à atuação do(a) profissional se deu a partir do século XVIII, quando não era mais permitido ensinar sem a licença do Estado.
Outro momento significativo nesse campo, segundo a professora, aconteceu no século XIX, com a criação de instituições de formação de professores(as). Hoje, os cursos de Educação Física estão no 4º modelo curricular desde a sua implementação e, as principais mudanças, se encontram na divisão entre licenciatura e bacharelado.
Na prática, a graduação em licenciatura permite ao (a) profissional atuar nas escolas, já o (a) bacharel deve trabalhar fora desse campo, podendo atuar como treinador(a), orientador(a) de atividades físicas em clubes e entidades, entre outras funções. 'Há uma quebra na tradição generalista que formava o profissional/professor para trabalhar no âmbito escolar e não escolar', explica.
Nessa perspectiva, a professora destacou alguns desafios dos cursos na atualidade. Na licenciatura, eles estão em organizar currículos com o ensino voltado para a aprendizagem do(a) aluno(a), que tratem da diversidade escolar e promover atividades de enriquecimento cultural e de práticas investigativas. Já na graduação em bacharelado o desafio está em garantir a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.
Dando um tom mais emotivo a sua exposição, Maria Beatriz enfatizou que o profissional de Educação Física exerce um papel social. 'É na escola que existe o nosso maior resgate com a sociedade brasileira. Não podemos parar de sonhar', finalizou.